O Dia do Suinocultor, celebrado em 24 de junho, é marcado por um cenário positivo e boas perspectivas neste ano. Segundo projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) em 2020, produção poderá alcançar em torno de 4,25 milhões de toneladas, número 4% a 6,5% superior em relação as 3,9 milhões de toneladas de 2019.

O consumo per capita de carne suína deverá se manter estável, com total de 15,3 quilos per capita no ano Já em relação às exportações, o setor pode, pela primeira vez, alcançar a marca de 1 milhão de toneladas, apesar dos impactos da pandemia.

Principais mercados. A marca recorde deve ser impulsionada pelas vendas para a Ásia, que ainda sofre os efeitos da epidemia de Peste Suína Africana, os embarques do setor devem encerrar com saldo em volumes 33% superior ao alcançado em 2019.

"Costumamos avaliar o desempenho de nosso setor produtivo pelos fatores externos.  Mas hoje é dia de olhar para dentro e ver que a suinocultura do Brasil conquistou todos estes resultados graças, também, à competência técnica de nossos produtores.  Somos um país livre de Peste Suína Africana, de Diarreia Suína Epidêmica, e temos a maior parte de nosso território reconhecidamente livre de Peste Suína Clássica.  Nosso status sanitário é o drive do crescimento da participação brasileira no comércio internacional", avalia o presidente da ABPA, Francisco Turra.

Motor econômico. Em homenagem aos suinocultores, a entidade destaca nesta data a pujança do setor. O Brasil ocupa a colação de quarto maior produtor e exportador, responsável por 8% de todas as exportações mundiais e embarques para mais de 70 países, a cadeia suinícola se mostra o motor econômico de dezenas de municípios no interior do País. 

Seja pelo modelo integrado de produção ou pelos criadores independentes, o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin,  defende que o setor produtivo impulsiona empregos e fomenta novas oportunidades de investimentos em todo o país, ao mesmo tempo em que não mede esforços para a manutenção do abastecimento das gôndolas do Brasil.

"Os cuidados com a qualidade e com o status sanitário sempre foram o norte do setor produtivo. O suinocultor é um profissional especializado e segue técnicas de aprimoramento no manejo e de sustentabilidade, além de cumprir com rigorosos programas de biosseguridade. Exatamente por isto, os cuidados adicionados no setor para a preservação da saúde humana foram incluídos sem dificuldades.  E os produtores seguem em sua missão de apoiar o País com oferta de alimentos, para que a quarentena seja possível", avalia Santin.

Fonte: ABPA, adaptado pela equipe feed&food.

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