O cuidado com a saúde e o bem-estar dos equinos atletas é fundamental para que haja um desempenho adequado desses animais. Confira detalhes no texto a seguir!
Introdução
A equinocultura possui grande importância no Brasil, contando com um rebanho que supera a marca de 5 milhões de cabeças. Os animais são utilizados para diversas finalidades incluindo esportes como: salto, adestramento, vaquejadas e tambores, além do uso em atividades militares, agropecuárias e para trabalho (LIMA & CINTRA, 2015). Vale destacar que a equinocultura movimenta em média R$ 16,15 bilhões por ano (como agronegócio) e é responsável pela ocupação de 3 milhões de pessoas (de forma direta e indireta) (BRASIL, 2016).
No Brasil, o esporte equestre ganhou espaço a partir do início do século XIX com a inclusão da equitação nas disciplinas da Academia Real Militar do Rio de Janeiro em 1810 e das provas de corrida. Em seguida, já no início do século XX, surgiram os primeiros clubes, sendo o hipismo introduzido nos jogos olímpicos em 1900 em Paris, com a primeira participação do Brasil nos jogos de 1948 em Londres (CNA, 2004). Desta forma, em decorrência da proporção que os esportes equestres ganharam ao longo dos anos, é importante pensar em medidas a fim de melhorar o desempenho dos equinos atletas.
Pilares da performance esportiva dos equinos
De forma geral, a performance esportiva dos equinos está ligada à quarto fatores sendo eles: genética, treinamento, manejo e alimentação. Todos esses pontos têm grande influência no desempenho do cavalo atleta. Com relação à genética pode ser feito um processo de aperfeiçoamento para adaptar o cavalo às necessidades do ser humano através da realização do cruzamento de determinadas raças a fim de transmitir certos genes à descendência (CNA, 2004).
Quanto ao treinamento dos cavalos atletas, deve ser feito de forma específica de acordo com a modalidade praticada e por profissionais especializados. Sobre o manejo, ele precisa atender às necessidades do cavalo sendo importante por exemplo, propiciar ao animal momentos livres para andar, correr e tomar sol. Os equinos devem ser mantidos em instalações com piquetes que ofereçam conforto e bem-estar animal (CNA, 2004).
O manejo ideal compreende uma rotina diária pela qual horários devem ser estabelecidos para a oferta de alimentos (concentrados e volumosos). A alimentação de cavalos de alta performance deve ser fonte de energia, minerais, água, proteínas e vitaminas em proporções para manter o desempenho (CNA, 2004). Além do fornecimento de uma alimentação adequada, realizar suplementação mineral e vitamínica é fundamental, uma vez que esses elementos estão envolvidos nas principais vias metabólicas do organismo, contribuindo para a reprodução, crescimento, metabolismo energético e para o desempenho produtivo dos equinos (GOBESSO, 2007).
Conheça o Catofós B12 da JA Saúde Animal!
Uma ótima opção de suplementação vitamínica está na associação entre Butafosfan e Cianocobalamina (Vitamina B12), que influencia em vários processos metabólicos orgânicos, contribuindo para o melhor desempenho dos equinos atletas. Dentre suas principais funções nesses animais, está a melhoria no rendimento energético e na resistência a doenças infecciosas. Nesse sentido, a JA Saúde Animal recomenda o uso de Catofós B12, um fortificante à base dessa associação.
Butafosfan atua acelerando as reações metabólicas de produção de energia e incrementando o desempenho produtivo. Adicionalmente, a Cianocobalamina estimula o apetite, conferindo suporte aos animais, além da produção de hemácias no tratamento dos doentes. O uso de Catofós B12 também é vantajoso por conta de sua alta segurança, não deixando resíduos, assim pode ser utilizado em equinos atletas sem que seja considerado doping. Indica-se a aplicação de 20 mL por via intravenosa ou intramuscular, durante 5 dias, a cada 24 horas, posteriormente mais 20 mL, uma vez por semana por até 5 semanas consecutivas, de acordo com a prescrição do Médico Veterinário.
Texto:
Juliana Ferreira Melo
Médica Veterinária / Jornalista
Referências
BRASIL. Revisão do estudo do complexo do agronegócio do cavalo. 2016.
CNA, Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil. Estudo do Complexo do Agronegócio do Cavalo. Brasília. 2004. Disponível em: https://www.cepea.esalq.usp.br/en/documentos/texto/estudo-do-complexo-do-agronegocio-do-cavalo-resumo-coletanea-estudos-gleba.aspx . Acesso em: 26 de agosto de 2022.
GOBESSO, A. A. O. Manejo e alimentação de cavalos de lida de gado. Noticiário Tortuga, 2007. Disponível em: . Acesso em: 06 nov. 2018.
LIMA, R. A. S.; CINTRA, A. G. Revisão do Estudo do Complexo Agronegócio Cavalo. Brasília: Câmara de Equideocultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2015.